Archive for fevereiro, 2009

depois do Oscar, fiquei a pensar…

… e o Tom Cruise, hein? O que deve estar achando da vitória de Penélope Cruz? O moço foi indicado ao prêmio três vezes e nunca ganhou. Sua ex, Nicole Kidman, venceu em sua segunda indicação. O mesmo aconteceu com a espanhola. O cara é pé frio mesmo pelo jeito.

25/02/2009 at 9:28 2 comentários

my friends (versão da Broadway)

Para fazer uma comparação com o trecho do post anterior… Com a curiosidade de ver Angela Lansbury no papel de Mrs. Lovett.

20/02/2009 at 23:20 Deixe um comentário

my friends

Este é um trecho do terror-musical Sweeney Todd, dirigido em 2007 pelo Tim Burton e estrelado por Johnny Depp. O incrível, além da já notória estética gótica e soturna de Burton, é que o ator NUNCA havia cantado antes e surpreendeu a todos quanto soltou a voz (além de afinado, ele interpretou as canções com sotaque britânico). De quebra ainda temos uma outra surpresa com a Helena Bonham Carter acompanhando Depp sem perder o folêgo. Acho esta sequência lindíssima.

20/02/2009 at 21:37 Deixe um comentário

da série “por que existe?”

Tem gente que me irrita. Mas irrita profundamente. Quando a gente tá navegando pela internet e vê certas fotos, a irritação aumenta ainda mais, provoca náuseas, dá vontade de dar uns tapas…

mallu

Conta até dez que passa… tchubaruba!

20/02/2009 at 5:43 2 comentários

a melhor foto do dia

Eu acho mesmo que deveriam começar a fabricar Barbies como essa pra acabar com a cisma das garotas em serem magras como a boneca.

18_mhg_cult_barbie_gorda

Essa foto é de uma campanha contra a obesidade infantil, mas eu acho que serviria muito bem pra uma campanha contra a anorexia.

18/02/2009 at 20:14 1 comentário

porque “Benjamin Button” deve ganhar o Oscar de Efeitos Visuais…

Neste link encontrei uma matéria e um vídeo mostrando como foram feitos alguns dos efeitos visuais de O Curioso Caso de Benjamin Button. Apesar de abordarem somente um dos efeitos desenvolvidos pro filme (eles nem comentam a respeito de outros efeitos visuais, aqueles chamados “invisíveis” onde cenários e locações são totalmente criados artificialmente), certamente aquele que causou maior impacto e demandou mais trabalho e pesquisa, já dá pra perceber que mais uma barreira foi quebrada e que o filme se tornou pioneiro e abriu portas para muitas coisas que estão vindo por aí, como Avatar, de James Cameron, “por acaso” o proprietário da mesma empresa de efeitos especiais, a Digital Domain.

18/02/2009 at 16:02 Deixe um comentário

um dos curtas do Oscar

Achei num link o curta (que é bem curtinho mesmo) Oktapodi, que concorre na categoria de animação.

Simples e simpático, mas não ganha mesmo…

17/02/2009 at 8:02 Deixe um comentário

propaganda de camisinha

Sutileza…

Me pergunto como seria a versão indiana… será que os atores e figurantes começariam a dançar uma coreografia super colorida e animada ao final? E se tivesse uma versão japonesa, seria um guarda-chuva o objeto utilizado?

17/02/2009 at 7:13 1 comentário

aconteceu no último sábado

Eu estava sentado num dos primeiros bancos do 996, indo ao Rio para o open house de uma amigona. Como de hábito, a cada parada, observo as pessoas que esperam por seus ônibus nos pontos, uma atividade que cultivo desde sempre. Fico imaginando pra onde irão, que ônibus pegarão, o que farão… “Viajo” durante a viagem. No último ponto da praia de Icaraí subiu ela… Eu a tinha percebido ainda do lado de fora por um detalhe inusitado: a bolsa de pano com uma estampa da Betty Boop. Já dentro do ônibus, logo atrás de umas três pessoas que passavam pela roleta, notei-a mais cuidadosamente. Cabelos cor de caramelo, visivelmente mal pintados. Rosto bonitinho, aparentava ter seus 25 anos, mas daquele estilo “sem sal”, sabe? Alta, casual no jeito de vestir – calça jeans, camiseta e um casaquinho que não combinava em nada com o calor que tem feito nos últimos dias por aqui – e com um livro debaixo do braço, além daquela indefectível bolsa da Betty Boop. Chegou à roleta, levou um bom tempo catando moedas para completar a passagem, tendo feito o cobrador perder um pouco a paciência (e confesso que eu também perdi) já que logo a mesma travaria. Ela se sentou no banco ao lado do meu, se dirigiu novamente ao trocador e perguntou “esse ônibus passa pela rodoviária do Rio, né?”. Ele respondeu que sim. “Mas passa na frente mesmo?”. O trocador disse que a avisaria quando estivesse próximo à sua parada. Ela ficou olhando pra ele, meio perdida e, depois de alguns segundos (deve ter sido o tempo que o cérebro levou pra processar as palavras ditas pelo simpático e prestativo rapaz), sorriu retribuindo-lhe o favor. Daí veio o melhor: ela abre o livro que estava embaixo de seu braço e começa a ler. Ela lia algumas páginas, dava uma pequena pausa, olhava para a capa, continuava lendo, pausava de novo… Ela lendo e eu observando-a. Me entreti com a forma como a moça lia o livro, com tanto prazer e curiosidade. E volta e meia lá ia ela dar uma olhadela na capa. Aquilo foi me angustiando. “Que raios de livro é esse?” me perguntava. A travessia pela ponte Rio-Niterói foi bem rápida, graças à menina do livro e logo estávamos próximo à rodoviária. O trocador olhou pra ela e disse “é o próximo ponto, ta?”. Ela olhou pra ele, levou alguns segundos e soltou “é o próximo?”. “É sim, logo ali na frente”. Ela sorriu e ficou olhando pra ele, parada, com o livro aberto sobre o colo e a bolsa de Betty Boop ao lado do corpo. O trocador levantou o braço e puxou o cordão, fazendo sinal ao motorista para fazer a parada no ponto da rodoviária. Ela continuou imóvel. Meio assustado, o trocador lhe disse “É no próximo ponto, TÁ?”. “Ah é?”. Ele acenou com a cabeça que sim. O motorista parou, ela fechou o livro, pendurou sua bolsa no ombro, se levantou e deu adeus ao trocador, agradecendo-lhe novamente pelo favor. Foi então que eu consegui ver o título do livro: Como fazer amigos e influenciar pessoas.

O mundo é mesmo um manicômio.

17/02/2009 at 5:09 2 comentários

do baú

Revirando os CDs e DVDs de arquivos antigos, encontrei alguns textos meus. Um deles muito me agrada, não por considerar de qualidade, mas por ter me dado um certo orgulho quando foi escolhido pra ser publicado num site italiano especializado em poesias de autores desconhecidos. Ressucitei-o aqui, sem motivo algum, só pra matar a saudade mesmo. :oP

PEQUENO CONTO COLORIDO II

Ardia-me dourado, diante daquele imenso mar de púrpuras e revoltas dores em que estavas a vagar sem rumo, para que pudesses me enxergar ao longe. Tu chegaste finalmente a mim, vestindo a túnica ciana que lhe cobria com as saudades do que ainda não vivemos. Despi-lhe daquele manto encharcado de ressentimentos, angústias e medos alheios e cobri-te com meus beijos para aquecer-te, sob o céu que ameaçava chorar as rubras gotas dos dissabores pelos quais passamos separados. Despedaçamos então, em minúsculos fragmentos jogados ao vento, apaixonadamente, a negrume distância que as sombras cinzas desfiguradas por seus rancores nos impuseram, tornando inexistente o espaço que havia entre nós. Dei-lhe de beber do néctar cor de âmbar recolhido da fonte do meu ser, para matar-lhe a sede e reacender o brilho antes esmaecido de teu olhar. Protegi-te da inevitável tempestade de invejas ocres debaixo do meu guarda-chuva cor-de-nada para que as dores não lhe borrassem as matizes que eu queria imortalizar no retrato que pintaria de ti. Tornei-te para sempre jovial pintando-te em minha pele com as mil cores que me apresentaste teres em tua aquarela. De súbito brotou do chão um sinistro vulto, jogando-nos suas palavras ardilosas de aguarrás, tentando turvar-nos as vistas. Vendo-se fracassado em sua malfadada empreitada, ele esvaneceu: as cores do que sentimos estão em nossas correntes sangüíneas. Agora que te tracei e colori eternamente em mim e só para mim, minh’alma te pertence… realçada incondicionalmente…

17/02/2009 at 3:31 1 comentário

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